27 maio 2017

É preciso combater a Obesidade

Portugal é o país da União Europeia com a mais alta taxa de prevalência de pessoas obesas: as estatísticas apontam para 1,4 milhões de casos no nosso país e a tendência, no cômputo geral, é para piorar: estima-se que daqui por menos de dez anos, em 2025, metade da população mundial seja obesa. Ainda em Portugal, a doença afeta sobretudo as mulheres (são 57 por cento dos casos) e confirma-se uma relação entre a Obesidade e a pobreza. Muito preocupantes são também os dados relativos a crianças e jovens: mais de um terço tem excesso de peso.

Estes números reforçam a necessidade de implementar políticas de combate á Obesidade. Recentemente, o Governo impôs uma taxa sobre o consumo de alimentos nocivos como as gorduras, os produtos com excesso de açúcar ou sal. O objetivo é que os cidadãos adotem práticas alimentares mais saudáveis.

Mas não basta para combater esta verdadeira epidemia do século XXI. É necessário investir na prevenção e na educação, sobretudo das crianças, o que tem de ser feito em meio escolar. Há que ponderar, por exemplo, incluir no currículo aulas sobre nutrição e hábitos alimentares, associando-os ao deporto e ao exercício físico. Nesta matéria, há que recorrer a médicos, nutricionistas e professores, nomeadamente de Educação Física para a realização de um trabalho em rede que poderá ter extensão fora da Escola, através de protocolos com clubes e associações desportivas que poderão desenvolver algumas atividades extracurricular.

A promoção de atividades desportivas informais deve ser assumida pelas autarquias como um serviço público de primeira necessidade. Além da Obesidade, estão também em causa doenças como a Diabetes e a Hipertensão, que têm uma muito elevada prevalência em Matosinhos e para as quais a prática do exercício físico é altamente recomendada.

Matosinhos, terra de horizonte e de mar, de pesca e de gastronomia, de arquitetura e de design, tem também de ser um concelho de Saúde e de Desporto.

14 maio 2017

Um dia em cheio

Ontem foi um dia cheio de emoções para Portugal, de novo nos ecrãs de televisão de todo o mundo e sempre pelos bons motivos. Sai reforçada a imagem do País e dos portugueses, o que deve ser motivo de satisfação e de orgulho para todos.

A visita papal a Fátima, onde cem anos depois da visão dos pastorinhos foram canonizados Francisco e Jacinta Marto, decorreu sem qualquer incidente e foi marcada por uma enorme participação de fiéis, provenientes de todo o país e do estrangeiro. Os dois pastorinhos, que haviam sido beatificados por João Paulo II, em 2000, tornaram-se agora os mais jovens santos da igreja católica.

A forma como Portugal acolheu o papa Francisco faz jus à tradição: Portugal e os portugueses sabem receber, são acolhedores e hospitaleiros. No caso do papa Francisco, além da questão religiosa, creio que é determinante a empatia que cria com todos, alertando para as injustiças e desigualdades que sofrem os mais desprotegidos. Isso contribui para que muita gente o admire, mesmo fora da igreja católica.

À noite, em Kiev, na Ucrânia, Salvador Sobral trouxe para Portugal um título inédito. Ao interpretar “Amar Pelos Dois”, o cantor venceu o Festival Eurovisão da Canção, o mais importante festival musical do género na Europa. A vitória do jovem cantor pôs fim a décadas de participações portuguesas geralmente marcadas pela modéstia das classificações atingidas. É verdade que passaram pelos palcos europeus grandes nomes da música portuguesa, que interpretaram canções de elevadíssima qualidade, mas nunca Portugal obteve o reconhecimento que agora chegou através de Salvador Sobral.

No caso da vitória de “Amar Pelos Dois”, uma coisa que me parece relevante sublinhar é o facto de este triunfo ser também uma vitória da língua portuguesa, por vezes tão ameaçada por uma globalização que impõe o Inglês como língua dominante. Parabéns pois, Salvador Sobral.

Parabéns igualmente para os benfiquistas que também viram a sua equipa conseguir algo de inédito, com a conquista de quatro campeonatos seguidos. Nunca escondi – pelo contrário – que não sou benfiquista, o que não me impede de felicitar todos os adeptos encarnados. Parabens!

13 maio 2017

A boa governação do Partido Socialista

Contra a lógica daqueles que consideravam improvável e de outros que julgavam impossível: o governo do PS continua a repor direitos, continua a melhorar a vida das pessoas e continua a ter uma excelente execução do ponto de vista da despesa pública. A notícia de que o défice público em contabilidade de caixa caiu no primeiro trimestre deste ano para quase metade face ao período homólogo de 2016 é mais uma prova de que a reposição de direitos não invalida uma rigorosa gestão financeira.

Segundo o Ministério das Finanças, o défice das Administrações Públicas melhorou 290 milhões de euros face a igual período do ano anterior, fixando-se agora em 358 milhões. Como a despesa está praticamente estável e a receita acompanha a economia abrem-se perspetivas muito animadoras para que seja alcançada a meta do défice prevista para este ano, que foi fixada em 1,5 por cento do PIB, meio ponto percentual a menos do que o registado em 2016.

Estes números ganham maior significado porque confirmam a tese socialista de que o rigor financeiro que permite ao país honrar todos os seus compromissos europeus e a reposição de direitos é conciliável, é possível e é desejável. O bom desempenho do governo justifica o aumento continuado das intenções de voto no Partido Socialista que as sondagens demonstram e que revelam um fosso crescente relativamente aos partidos à direita.

A queda do desemprego para valores muito próximos dos dez por cento e o crescimento do emprego contribuem para que o índice de confiança dos consumidores continue a melhorar. A criação de emprego, sobretudo para os mais jovens, associada à formação e qualificação profissional, assim como o combate à precariedade continuam a estar na mira do Governo. Passo a passo, gradualmente e com segurança, o PS cumpre os seus desígnios de melhorar a vida das pessoas.

Para nós, palavra dada é palavra honrada.

(Artigo publicado no "Notícias Matosinhos", maio 2017)

12 maio 2017

A visita do Papa Francisco

O Papa Francisco chega esta tarde a Portugal para uma curta visita destinada a comemorar o centenário da visão dos pastorinhos.

Tenho, como muita gente, uma grande simpatia pelo Papa Francisco, que tem exercido o seu pontificado numa relação de grande proximidade com as pessoas, com palavras e gestos simples que falam ao coração dos Homens e alertado para as injustiças e para as desigualdades que grassam por esse mundo fora. Revejo-me por inteiro em Francisco quando diz que “o pensamento liberal, que retira o Homem do centro e ali coloca o dinheiro, não é o nosso”. Do mesmo modo, faço minhas as suas palavras quando diz que devemos dar “particular atenção aos mais marginalizados, à defesa dos que têm mais necessidade de ser protegidos”.

É por esta convergência de ideias que saúdo a visita de Francisco a Portugal, com o desejo de que a sua curta estada entre nós lhe permita continuar a luta que deveria ser de todos nós: combater a exclusão e fomentar a justiça e a igualdade de oportunidades para todos.

11 maio 2017

Henrique Calisto regressa ao PS

O número de militantes que regressam ao PS aumenta a bom ritmo, entre aqueles que já formalizaram a (re)adesão e aqueles outros que já a anunciaram e que a formalizarão nos próximos dias. Está pois em curso a reunificação do PS, na qual estou muito empenhada.

Neste regresso, todos são importantes, porque todos contam e porque conto com todos. Henrique Calisto, o histórico socialista que presidiu durante vários anos à Junta de Freguesia de Matosinhos, onde deixou obra feita, é um dos militantes cujo regresso saúdo efusivamente. Pelo currículo que ostenta e também pela influência que pode exercer junto de outros ex-militantes cujo regresso se deseja, a decisão de Henrique Calisto voltar ao seio da família socialista é muitíssimo importante. Aliás, o antigo autarca, participou já em ações promovidas pela candidatura socialista às próximas eleições acompanhando-me, nomeadamente, numa reunião que tive com a direção do Leixões.

A experiência e competência de Henrique Calisto vão muito para além da vertente desportiva, onde o treinador tem um percurso de sucesso, e são uma mais-valia relevante para o PS. Calisto dá o exemplo de que é no seio do PS e sob a bandeira do partido que os verdadeiros socialistas devem estar, contribuindo com a sua militância para a dinâmica que conduzirá à vitória nas próximas eleições.

Bem-vindo a casa, camarada Henrique Calisto!

Jovem matosinhense é campeão da Europa

O Campeonato da Europa de Kickboxing, que terminou há dias na Grécia, foi particularmente positivo para Portugal que arrecadou vinte medalhas, dez delas de ouro. Duas dessas medalhas foram conquistadas por Vítor Santos, um matosinhense de 13 anos que frequenta a Escola EB 2/3 de Perafita e que se sagrou campeão europeu nas versões light contact e light kick na categoria de sub-13, - 40 kg. Um desempenho extraordinário para o jovem atleta que faz antever voos ainda mais altos em próximas competições.

Quero felicitar o Vítor de uma maneira muito especial. E, também, felicitar a família. É sempre bom ver atletas portugueses nas grandes provas internacionais, mesmo nas modalidades menos mediáticas, como é o caso do Kickboxing. É bom e é, também, motivo de orgulho, até porque muitas vezes o desempenho dos atletas não tem correspondência em termos de apoios recebidos – são normalmente as famílias e os amigos que financiam a prática desportiva e as deslocações, quer para competições domésticas quer internacionais. Os clubes debatem-se também com grandes problemas de financiamento e, muitas vezes, só a “carolice” dos dirigentes permite a milhares de jovens a prática desportiva de forma continuada.

Preocupa-me o financiamento das coletividades desportivas, sobretudo daquelas que se dedicam ao desporto amador e cujo papel é fundamental na criação de uma sociedade com hábitos de vida saudáveis que passam pelo exercício físico. Aliás, a questão do Desporto, principalmente o Desporto informal e amador, merecerá uma atenção muito particular no programa que apresentarei proximamente aos matosinhenses. Quero potenciar as condições já existentes, nomeadamente em termos de equipamentos e de recursos humanos, para por Matosinhos a praticar desporto. 

07 maio 2017

Manuel Pizarro

Participei ontem, em Lisboa, na Convenção Nacional Autárquica do PS que ficou marcada pela grande união em torno de todos os candidatos do partido às próximas eleições e, sobretudo, pela grande coragem política de Manuel Pizarro. O presidente da Federação Distrital do Porto  decidiu assumir a candidatura à Câmara da Invicta depois de Rui Moreira ter posto em causa o apoio que o Partido Socialista estava na disponibilidade de lhe dar.

Sejamos claros: o apoio do PS à candidatura do independente Manuel Moreira era natural em função do trabalho realizado durante os últimos três anos e meio. Depois das eleições de 2013, o acordo com Rui Moreira permitiu concretizar quase 90 por cento dos compromissos eleitorais do PS. Ou seja: o partido preservou a sua identidade e contribuiu de forma decisiva para um mandato globalmente positivo do executivo camarário.

Sendo ainda mais clara: uma grande parte desse trabalho foi da responsabilidade de Manuel Pizarro. O próprio Rui Moreira o reconheceu quando admitiu convidar Pizarro “que tem sido de uma enorme lealdade e competência”. Por isso, foi surpreendente e inesperada a decisão do atual presidente da Câmara não aceitar o apoio que o PS se preparava para dar à sua recandidatura.

Como disse o secretário-geral do Partido Socialista, António Costa, “o PS não se impõe onde não é desejado”. Rui Moreira não quer o apoio do PS e, sendo assim, não o terá. Em nome da dignidade do partido, o PS vai avançar para uma candidatura própria protagonizada por Manuel Pizarro.

Como partido de grande implantação popular, a candidatura do PS no Porto será uma candidatura forte, que vai dificultar muito a caminhada triunfal que se adivinhava para Rui Moreira. Conhecendo Manuel Pizarro como conheço, com a sua elevadíssima competência e capacidade de trabalho, a campanha socialista no Porto vai ser forte e mobilizadora. Não tenho dúvidas de que Manuel Pizarro, a quem dou o meu apoio total e incondicional, vai apresentar as melhores soluções para resolver os problemas que afetam a cidade do Porto. E também não tenho dúvidas de que o Porto vai reconhecer e valorizar o trabalho de Manuel Pizarro.

05 maio 2017

Viva o Senhor de Matosinhos

Estão a chegar as festas em honra do Senhor de Matosinhos que como habitualmente incluem um vasto programa de iniciativas de caráter religioso e atividades lúdicas e culturais. A Festa do Senhor de Matosinhos (Bom Jesus de Bouças, como era inicialmente conhecido) é o momento maior entre as romarias do concelho, um acontecimento importante para Matosinhos e para toda a região pelos muitos milhares de pessoas que acorrem à cidade e pela animação que provocam do primeiro ao último dia.

Durante cerca de três semanas, temos encontro marcado com a festa, com o fogo-de-artifício, com a feira de artesanato e da louça e com os carrosséis, sem esquecer a parte da gastronomia com a doçaria conventual, o pão com chouriço e o cheiro a sardinha assada e a farturas. É tempo de festa, de receber amigos, de atrair visitantes e turistas e de os cativar para que voltem mais vezes e contribuam, com a sua presença, para movimentar o comércio e a economia locais.

O Senhor de Matosinhos é também, claro, um momento de fé para milhares de fiéis que homenageiam o patrono e padroeiro da cidade. Para mim, é também voltar os meus anos de catraia, em que não dispensava o brinquedo de madeira, ou da corda de saltar, do algodão doce, das senhas da tômbola da Obra do Padre Grilo. Mais tarde, já adolescente, o que mais queria era experimentar o twister e outras novidades plenas de adrenalina, locais em que me encontrava com os meus escola de escola, a Augusto Gomes, que eu então frequentava.

Olho para trás e vejo que o Senhor de Matosinhos continua, hoje como antes, a juntar as famílias, jovens e adultos, perpetuando uma tradição já antiga. Isso é algo que devemos valorizar, porque é um traço da nossa identidade coletiva.

Termino com o desejo de que todos os matosinhenses encontrem no Senhor de Matosinhos motivos de alegria, de divertimento e, também, claro, de recolhimento espiritual para aqueles que o procurarem. Que a alegria seja para todos, dos mais jovens aos mais idosos.

(Artigo publicado no "Jornal de Matosinhos", 05.mai.2017)

04 maio 2017

Almoço em Angeiras

A Ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, e o Secretário de Estado das Pescas, José Apolinário, estiveram ontem em Lavra, onde se deu início à construção do porto de abrigo de Angeiras. Depois de terminada a visita oficial, ambos participaram enquanto simples cidadãos, como fizeram questão de dizer, num convívio com a comunidade piscatória local, entre os quais havia vários militantes socialistas e outros apoiantes da candidatura do PS às próximas eleições autárquicas.

Foi aí, na presença de perto de meia centena de pescadores e do presidente da Associação Mútua dos Armadores de Pesca de Angeiras, Joaquim Pereira, que Ana Paula Vitorino exprimiu o seu “apoio total” à candidatura socialista, no que foi muito aplaudida. Senti aí um apoio claro e inequívoco quer da ministra quer do conjunto dos pescadores, que reconhecem que o Partido Socialista foi determinante para resolver a questão do portinho de Angeiras, que se arrastava há anos, e outros problemas que afetam a comunidade local.

O clima de fraternidade que se viveu ontem dá lastro à nossa candidatura, que continua a recolher apoios do interior do PS e de mulheres e homens de outras sensibilidades políticas e de independentes que integraram o Grupo de Guilherme Pinto. Alegro-me com isso e continuo determinada a pacificar e unir todos os matosinhenses dispostos a contribuir para que o conselho prossiga na senda do desenvolvimento e do progresso.

03 maio 2017

Obras do Portinho de Angeiras arrancaram hoje


Dia 03 de maio de 2017. A data vai ficar na história porque arrancou hoje – finalmente! - a construção do Portinho de Angeiras, obra há muito reclamada pela comunidade piscatória local. Após vários anos de espera, ei-la finalmente em marcha, porque chega sempre o dia em que o dia chega. Chegou hoje, pela mão de Ana Paula Vitorino, ministra do Mar do governo socialista, o partido que mais se bateu para que este anseio dos pescadores de Angeiras se tornasse realidade.

A obra representa um investimento de 4,2 milhões de euros e incluiu a construção de um molhe de abrigo, a requalificação do posto de controlo e transferência de pescado e ainda a construção de um canal e rampa de acesso à zona piscatória.

Hoje, Ana Paula Vitorino recordou Guilherme Pinto, ao lembrar que o antigo presidente da Câmara lhe escrevera uma carta pedindo que não se esquecesse de Angeiras. Mas o PS não esquece os seus compromissos – connosco, palavra dada, é palavra honrada.

Tenho a profunda convicção de que a pesca e as atividades ligadas ao mar constituem uma saída para a economia local e mesmo nacional. O futuro de Matosinhos e de Portugal passa também pela exploração de todas as áreas de atividade associadas ao mar. Tenho a certeza de que será possível definir estratégias comuns entre poder central, autarquia e comunidade científica que permitam capitalizar aquele recurso natural.

02 maio 2017

Abriu a pesca à sardinha

À noite, o mar esperava-os e eles estavam ansiosos. Começou a época efetiva da pesca da sardinha, em que muitos pescadores têm o seu ganha-pão. Até 31 de julho, grande parte deles viverá com os olhos postos nas redes, na esperança de poderem apanhar as 6.800 toneladas que foram definidas como quotas.

Acompanhei, ontem à noite, a saída dos pescadores para a faina. Quis demonstrar-lhes o meu respeito e apreço pelo trabalho que fazem e pelos perigos que enfrentam e desejar que a sorte os acompanhe e que tenham uma boa safra.

A melhoria das condições de segurança dos pescadores deve ser uma prioridade para todos: autoridades, armadores e, claro, os próprios pescadores. É preciso fazer tudo para que cada saída não seja motivo de angústia para as famílias que ficam em terra e o regresso seja sempre motivo de festa.

01 maio 2017

1º de Maio

Só depois da Revolução dos Cravos é que o 1º de Maio se tornou feriado em Portugal, mas a data é assinalada há mais de cem anos. Foi ainda no final do século XIX que a Internacional Socialista começou a convocar, todos os anos nesta data, uma jornada de luta e reivindicação pelos direitos dos trabalhadores. Em Portugal, durante o Estado Novo, a celebração era proibida e severamente reprimida.

O 1º de Maio tem pois uma longa tradição de luta e de reivindicações. Se há muito que os trabalhadores conquistaram ao longo dos tempos – jornada de oito horas de trabalho, salários mínimo, direito à sindicalização e à greve, etc – há muito ainda por conquistar e o Dia Internacional do Trabalhador é a data indicada para o relembrar.

Este ano, o 1º de Maio deve ser celebrado lembrando que o combate à precariedade é uma prioridade, a par da criação de apoios aos jovens que procuram o primeiro emprego e cuja taxa de desemprego é elevadíssima e de condições para que a geração acima dos 50 anos que se encontra desempregada possa reintegrar o mercado de trabalho.

No triângulo cujos vértices são o combate à precariedade, ao desemprego jovem e ao desemprego de longa duração assentam as questões mais preocupantes e que só poderão ser resolvidas com um continuado investimento na formação e da qualificação profissionais. Sim, porque o direito ao trabalho e a uma remuneração justa deve ser o primado da defesa dos trabalhadores.