A Autoridade Marítima Nacional registou sete mortos desde o
início da época balnear. São mais quatro do que no ano passado. Das mortes
ocorridas este ano, seis foram por afogamento, metade das quais em praias não
vigiadas, e a outra em resultado de doença súbita.
Cada morte é uma tragédia. Para a família e amigos da
vítima, em primeiro lugar, mas também para o País que perde força de trabalho:
entre as pessoas que morreram afogadas estão jovens com 14, 16 e 17 anos que teriam,
em situação normal, muitos anos pela frente.
Escolher uma praia vigiada, quer ela seja fluvial ou
marítima, é um bom ponto de partida para passar férias em segurança. Mas a
Autoridade Marítima Nacional aconselha que se sigam outras regras e se adotem
comportamentos que passam por “não tomar banho em zonas de enrocamento e
pontões; garantir um intervalo de três horas, após uma refeição normal, antes
de ir a banhos; e respeitar escrupulosamente as indicações dos
nadadores-salvadores”.
Em Matosinhos funciona o Sistema de Segurança Balnear (SSB),
uma parceria inédita implementada pela Câmara Municipal, em colaboração com a
Autoridade Marítima e o Instituto de Socorros a Náufragos. O projeto, que
entrou em vigor em 2008, destina-se a garantir a segurança de todos os utilizadores
do espaço marítimo: banhistas e amantes de surf, kitesurf e vela, entre outros
desportos. O objetivo da autarquia é atingir padrões de segurança acima da
média.
O SSB é composto por uma equipa de nadadores-salvadores com
formação profissional complementar – curso de técnico de salvamento aquático,
carta de patrão local, suporte avançado de vida e curso de condução de meios de
salvamento em mar. A assistência é feita durante todo o ano nas praias concessionadas e não
concessionadas do concelho.
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