A notícia não me surpreende, mas enche-me de orgulho: de
acordo com o motor de busca de alojamento Trivago, Matosinhos é o destino de
praia mais barato do país para pernoitar. Em média, custa 71 euros por noite
dormir em Matosinhos, comparativamente aos 344 euros que custa uma noite em
Almancil, o destino mais caro de Portugal. Entre os dois, uma diferença de 273
euros, claramente favorável à terra onde nasci.
De acordo com o estudo da Trivago, divulgado pela revista
Visão, Setúbal, Peniche, Ovar e Ericeira vêm a seguir na lista das cinco
cidades mais baratas para pernoitar. Dormir em Setúbal, a segunda cidade mais
barata custa também mais dois euros do que em Matosinhos.
As cidades com praias mais baratas são principalmente no
norte e centro do país, com exceção de Aljezur e Faro que, com preços entre os
96 euros e os 107 euros, respetivamente, estão no top 15 das cidades mais
baratas. No polo oposto, das mais caras, estão todas no Algarve: Almancil (344
euros), Vilamoura (270 euros), Alvor (244 euros) e Carvoeiro (236 euros).
Cascais, na região de Lisboa, completa o top cinco das mais caras, com preços
médios na ordem dos 213 euros por noite.
Segundo o estudo da Trivago, do ano passado para este ano
diminuiu a diferença entre a cidade mais barata e a mais cara. Agora mais dois
euros dormir em Matosinhos, mas custa menos 19 pernoitar em Almancil.
Os preços indicativos médios calculados pelo motor de busca
mostram claramente que Matosinhos tem uma grande vantagem concorrencial nos
preços que pratica. Mas mostra também que há margem para crescimento, sobretudo
quando pensamos que o concelho tem nada menos do que dez praias de mar com
bandeira azul: Pedras do Corgo, Funtão, Agudela, Quebrada, Marreco, Memória,
Cabo do Mundo, Aterro, Leça da Palmeira e Fuzelhas. Cada uma delas é motivo
para, nas nossas férias dedicarmos, pelo menos um dia ao nosso concelho. E
existem outras excelentes praias em Matosinhos sem terem bandeira azul.
Se pensarmos na oferta que Matosinhos também tem ao nível da
restauração e da gastronomia, dos eventos de índole cultural, das festas
populares nas várias freguesias e num largo conjunto de outras iniciativas
promovidas pelas autarquias (Câmara e Juntas de Freguesia) ou pelas
coletividades, chegamos facilmente à conclusão de que deve ser continuado e
mesmo incrementado o investimento que tem sido feito no Turismo como um dos
mais importantes motores da economia local.
Quando for oportuno, hei-de apresentar-lhe uma senhora que, com um blog exclusivamente dedicado ao turismo e de muita qualidade, tem feito muito pelo turismo do norte/Porto e arredores. Em tempo terá apresentado um projeto à CMM, mas não teve feedback do mesmo.
ResponderEliminarContinuação de boas férias.
Caetano Ferreira (Leça do Balio)