15 agosto 2016

Universidade de excelência


Portugal melhorou a sua posição no mais antigo ranking de universidades do mundo, a lista de Xangai, que agora passa a integrar também as universidades de Aveiro e do Minho. A Universidade de Lisboa, melhor posicionada entre as portuguesas, também melhorou o seu lugar, estando entre as 200 mais prestigiadas.

A classificação detalha as posições das instituições até ao centésimo posto. Depois, as universidades aparecem colocadas em intervalos. Lisboa, que desde há dois anos tem sido a melhor portuguesa, surge agora entre o 151º e o 200º lugar. No ano passado aparecia no intervalo 201º-300º.

A Universidade do Porto, no intervalo 301-400 e a Universidade de Coimbra, entre a 401ª e a 500ª posição, mantêm-se na lista e nas mesmas janelas de seriação e a novidade é mesmo o aparecimento das universidades de Aveiro e do Minho, que se estreiam no ranking.

A entrada da Universidade do Minho na lista é vista como “natural e expectável”, mas a estreia é encarada com “entusiasmo”, devido aos critérios usados para a construção da lista, que favorecem os estabelecimentos com mais história. A Universidade do Minho e a de Aveiro Como foram fundadas em 2003 e são consideradas de média dimensão a nível internacional.  Como os critérios do ranking de Xangai beneficiam instituições maiores, a entrada de ambas merece ser assinalada.

O ranking de Xangai é publicado todos os anos, desde 2003. A Universidade de Harvard (EUA) ficou sempre no primeiro lugar. Cambridge, no Reino Unido, é a melhor universidade europeia, no quarto lugar. A tabela é feita com base em seis indicadores, entre os quais o número de antigos alunos, professores e investigadores galardoados com o Prémio Nobel, o número de cientistas altamente citados, o número de artigos publicados em revistas especializadas e o número de artigos indexados.

Com os excelentes resultados obtidos pelas instituições portuguesas não surpreende que os jovens formados no nosso país sejam cada vez mais procurados no estrangeiro. Por um lado, isso é, naturalmente, motivo de satisfação e mesmo de orgulho. Mas esses sentimentos não nos podem desviar de algo mais importante: a necessidade, imperiosa, de criar condições para que esses jovens não tenham necessidade de emigrar e possam integrar o mercado de trabalho em Portugal e desenvolver projetos que enriqueçam o país.

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