Completam-se hoje 44 anos sobre a fundação do Partido
Socialista, sucessor da Acção Socialista Portuguesa. A transformação em partido
fez-se na Alemanha – muitos dos fundadores viviam então em exílio forçado por
um regime que só cairia um ano depois, com a Revolução dos Cravos. A democracia
e a liberdade não existiam em Portugal e eram ainda apenas uma miragem para
muitos dos vinte e sete militantes que se deslocaram a Bad Münstereifel e
daqueles que se fizeram representar. Nomes como Mário Soares, António Macedo,
Tito de Morais, Salgado Zenha, Raul Rego, Mário Cal Brandão, Fernando Valle,
António Arnaut ou Maria Barroso são apenas alguns dos nomes que me ocorrem e a
quem tanto ficamos a dever.
É incontestável o papel histórico que o PS desempenhou para
a implantação da Democracia em Portugal. Fê-lo nos tempos da clandestinidade e
continuou a fazê-lo depois, quando se tornou um verdadeiro partido de massas,
tão grande que nele cabem várias correntes políticas. Sim, o PS é uno e
indivisível e também plural, porque acolhe no seu seio militantes e
simpatizantes de origem diversa que têm em comum os valores do socialismo
democrático e da social-democracia.
São esses valores humanistas, dos quais o PS nunca abdicou,
que o tornaram um grande partido. A promoção e defesa do estado social, da
escola pública, da justiça, da igualdade de direitos, enfim, da Democracia e da
Liberdade estiveram sempre na agenda do Partido Socialista e são batalhas para
continuar a travar – até ao fim.
Os socialistas, militantes ou simples simpatizantes, estão
hoje de parabéns por tudo o que o PS tem feito no sentido de Portugal se tornar
cada vez mais justo e solidário. Com 44 anos de vida, o partido goza de uma
invejável pujança que é a garantia de que continuará a ser o grande
protagonista do desenvolvimento do País.
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