31 janeiro 2017

Parlamento dos Jovens em S. Mamede de Infesta


Dezenas de alunos da Escola Secundária Abel Salazar, em S. Mamede de Infesta, participaram ontem de manhã numa sessão do Parlamento dos Jovens, uma iniciativa da Assembleia da República, dirigida aos jovens dos segundo e terceiro ciclos do ensino básico e do ensino secundário. Foi uma sessão muito interessante com alunos de S. Mamede que cumpriram uma etapa antes de, em maio, o Parlamento dos Jovens reunir, durante dois dias, na Assembleia da República.

A sessão foi muito interessante. Numa primeira parte, tive oportunidade de explicar as funções, organização e funcionamento da Assembleia da República. Seguiu-se um debate, muito participado, sobre os 40 anos da Constituição Portuguesa e os desafios do poder local. Neste particular, os jovens defenderam a criação de regiões administrativas e o reforço das competências das autarquias. Ficou demonstrado que, contrariamente ao que muita gente diz, não faltam jovens com interesse na política e com ideias para melhorar o funcionamento do país e a vida das pessoas.

O Parlamento dos Jovens é promovido pela Assembleia da República desde 1995. No primeiro ano apenas participaram escolas do primeiro ciclo de Lisboa e do Porto, mas a partir de 1996 passou a realizar-se uma sessão destinada a escolas dos segundo e terceiro ciclos. O processo passou por várias fases e por diferentes formatos no pressuposto de que “a abertura da Assembleia da República ao exterior passa pelo reforço dos laços com as escolas e pelo reconhecimento de que a Democracia faz apelo a uma cada vez maior participação cívica e política dos jovens”.

Em maio quando os jovens deputados entretanto eleitos se reunirem para as Sessões Nacionais, na Assembleia da República, esperam-nos dois dias de trabalhos. No primeiro dia haverá reuniões em Comissão, presididas por deputados da Assembleia da República. Cada Comissão debate os projetos de 5 ou 6 círculos eleitorais, aprovando um texto comum. No segundo dia há a Sessão Plenária. Os trabalhos serão conduzidos por uma mesa de jovens eleitos e está previsto um Período de Perguntas a Deputados da Assembleia da República, com representação de todos os Grupos Parlamentares. Depois, os jovens debatem as medidas aprovadas nas Comissões, e selecionam dez de entre elas que integrarão a recomendação final à Assembleia da República.

Da experiência vivida ontem de manhã na Secundária Abel Salazar, fica-me a firme certeza de que, com estes jovens, Portugal tem todas as razões para encarar o futuro com otimismo e confiança. Há muitos jovens interessados na causa pública e perfeitamente capazes de contribuir para o enriquecimento do debate político. Assim lhes seja dada a oportunidade que eles merecem e que reclamam.

30 janeiro 2017

20 Anos de Jazz em Matosinhos

A Orquestra de Jazz de Matosinhos completa hoje 20 anos. O aniversário é comemorado esta noite no renovado edifício da Real Vinícola, agora sede da banda. Para trás estão duas décadas em que a OJM se tornou num embaixador de Matosinhos, quer em Portugal quer no estrangeiro. Vinte anos de afirmação e de colaborações com grandes nomes do jazz internacional, a presença em concertos em vários países e sessões no Carnagie Hall, em Nova Iorque, a mais mítica sala de espetáculos do mundo do jazz, falam por si.

Quando, em 1997, Pedro Guedes transformou a sua Héritage Big Band na Orquestra de Jazz de Matosinhos, já havia jazz na cidade. Mas há, claramente, um antes e um depois da fundação da OJM. “Muita gente achava, incluindo nós, que se calhar no ano seguinte íamos acabar. Nos primeiros anos foi muito difícil, para manter ensaios semanais, com dificuldades em convencer as pessoas a vir a troco de nada”, relembrou há dias Carlos Azevedo. Desde a sua criação, foi feita a promoção, a criação, a investigação, a divulgação e a formação na área da música jazz. Instituição sem fins lucrativos, a OJM tem investido em projetos artísticos heterogéneos que se traduzem em espetáculos e na edição discográfica sem prejuízo dos seus projetos formativos locais.

A OJM obteve rapidamente o reconhecimento nacional e internacional devido sobretudo à qualidade dos seus músicos. Mas o seu serviço educativo é igualmente muito importante. Com o objetivo de envolver os alunos e a população, a OJM montou um projeto com duas escolas do concelho e com a Associação dos Pescadores Aposentados de Matosinhos em que se ligou a música ao mar e à pesca para se criar um espetáculo que se chamou “A Grande Pesca Sonora”.

Outra iniciativas importantes foram “O jazz vai às escolas”, com sessões, tocadas ao vivo por músicos que explicam a evolução deste estilo musical e “O Jazz sem Barreiras”, nos estabelecimentos prisionais de Santa Cruz do Bispo e de Custóias, tal como as visitas à ALADI e à APPACDM, entre outras instituições. Essas atividades, iniciadas quando eu era vereadora da Juventude, revelam o papel desempenhado pela OJM para proporcionar um igual acesso de oportunidades, transpondo as barreiras socialmente estabelecidas e constituindo-se como um instrumento de inclusão ajustável a todos, independentemente das suas condições físicas, sociais e étnicas.

Em 2014, a Câmara Municipal atribuiu à OJM a medalha de mérito dourada, fruto do, já então, valor acrescentado que a banda trouxe a Matosinhos. Mas mais do que olhar para o passado, que honra a cidade e prestigia a banda, importa olhar o futuro. E esse, Matosinhos e a sua Orquestra de Jazz encaram-no com otimismo e determinados a construi-lo com ainda mais sucesso.

A OJM vai ter o seu espaço próprio, no edifício da Real Vinícola que a Câmara reabilitou. É um passo importante porque dota a banda de melhores condições para desenvolver o seu trabalho. Mas Pedro Guedes e Carlos Azevedo querem também incrementar o serviço educativo que a OJM desenvolve e estabelecer a ligação entre a arte e a tecnologia. Para o mês de junho está prevista a conferência “Computer Music Multidisciplinary Research”, o que permite lembrar que Matosinhos é também um concelho com uma vertente tecnológica cada vez mais forte. 

Esta noite, na rua Menéres, mais do que celebrar o passado, a Orquestra de Jazz de Matosinhos lança pontes para o futuro. O que eu desejo é que este lhe sorria. 

17 janeiro 2017

Eduardo Pinto Soares

Faleceu ontem Eduardo Pinto Soares, um dos decanos do jornalismo regional, fundador e Diretor do “Jornal de Matosinhos”. Fica mais pobre o jornalismo local, que perde uma das suas referências.

Não é seguramente fácil – pelo contrário – manter um jornal. A imprensa, em geral, e a regional em particular debatem-se com desafios importantes que já vêm de longe e que, certamente, terão tendência em agravar-se. O fim do regime do “porte pago”, o advento das novas tecnologias de comunicação e a quebra das receitas publicitárias são apenas algumas das causas para uma crescente decadência da imprensa, sobretudo da regional.

Ao longo dos 36 anos de publicação do “Jornal de Matosinhos”, Eduardo Pinto Soares foi um lutador, batendo-se pela sobrevivência de um jornal que, também ao longo desse tempo, se acabaria por tornar como parte integrante do património do concelho. Imagino que, face às dificuldades, muitas terão sido as ocasiões em que o Dr. Pinto Soares teve a tentação de deitar a toalha ao chão. Mas resistiu sempre, nunca baixou os braços e merece o meu respeito por isso.

Fui muitas vezes crítica pela falta de pluralidade dos cronistas do Jornal de Matosinhos, mas acredito que Eduardo Pinto Soares nunca deixou de tentar – embora nem sempre o tenha conseguido – rodear-se de colaboradores que assegurassem uma publicação diversificada do ponto de vista ideológico. Nesse aspeto, concordo por inteiro com o presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa que no recente Congresso dos Jornalistas, afirmou que “sem jornalismo estável, forte e independente não há democracia sólida e de qualidade”.

A toda a equipa do Jornal de Matosinhos e, em especial, a João Pinto Soares e restante família, apresento as minhas mais sentidas condolências.

15 janeiro 2017

Obrigada, Guilherme

Esta semana, Matosinhos viu partir um dos seus filhos mais ilustres. Guilherme Pinto, que presidiu à Câmara Municipal durante os últimos onze anos, e, antes disso, tinha sido vereador, deixou-nos com a calma serenidade que só os grandes alcançam. Escassos dois dias antes de falecer, em entrevista à TSF, dizia que tinha tido “uma vida boa, sem nada para pôr no livro de reclamações”.

A tranquilidade com que encarou os últimos dias, certamente cansado pelo seu último e mais importante combate pessoal, contrastava com a permanente agitação com que sempre encarou a sua vida. Conheci Guilherme Pinto em 1994, quando entrei para o Conselho Consultivo da Juventude e ainda antes de com ele conviver também como vereadora municipal. Era já um homem profundamente empenhado em fazer mais e em fazer melhor por Matosinhos. Nisso, era insaciável, transbordante de uma energia que parecia inesgotável num permanente borbulhar de ideias.

Durante aqueles anos de vereação, Guilherme Pinto revelou-se também um agitador de opiniões ao suscitar debates em que refletíamos sobre os problemas do concelho. Dessas discussões saíram muitas vezes ideias criativas que permitiram soluções simples e eficientes. Excelente orador, poderia ter ido para Lisboa como deputado, mas Matosinhos foi sempre a sua paixão: aqui nasceu e aqui deixou uma obra marcante que vai além dos seus onze anos de presidente de câmara.

Em 2013, pela primeira vez desde que nos conhecemos e que eramos amigos, fizemos escolhas distintas que nos fizeram divergir. Tal como eu esperava, mostrou-se determinado na sua luta, mas sempre leal. No entanto, mesmo em campos diferentes, Guilherme Pinto manteve-se fiel aos valores socialistas e deu um contributo inestimável para que o PS vencesse as Legislativas de 2015 e envolveu-se também nas Presidenciais. De tal forma que o seu regresso ao seu partido de sempre era apenas uma mera formalidade, felizmente cumprida atempadamente. No fundo, nunca devia ter saído.

Com o desaparecimento de Guilherme Pinto, Matosinhos e a região veem sair de cena um dos seus maiores protagonistas, um homem que deixa uma marca indelével no concelho em múltiplas áreas que vão da Educação ao Desporto, da Cultura à coesão social, da captação de investimento à habitação, da reabilitação urbana ao ambiente. O concelho perde uma referência importante da sua história mais recente e eu, do ponto de vista pessoal, perco um amigo e um conselheiro, um farol e uma fonte de inspiração.

O funeral de Guilherme Pinto foi a maior manifestação de pesar e luto coletivo jamais vista na cidade. A multidão que esteve na Igreja do Bom Jesus de Matosinhos para a missa de corpo presente (com milhares de pessoas a não poderem entrar numa igreja já a abarrotar), significa que muita gente sente o mesmo que eu. Vou sentir muito a falta de Guilherme Pinto. Creio que a melhor forma de o homenagearmos, de honrarmos a sua memória e de perpetuarmos o seu nome é inspirarmo-nos no seu amor por Matosinhos. Um amor que se manifestava na coragem e determinação que Guilherme Pinto colocou em cada combate que travou pelo desenvolvimento da sua terra.

(Artigo publicado no "Jornal de Matosinhos", de 13.jan.2017)


12 janeiro 2017

Construir o Futuro

O ano que agora começa traz consigo novos desafios de enorme importância e que a todos dizem respeito. No plano político e social, o Governo de António Costa continuará a beneficiar de uma maioria parlamentar (Partido Socialista, Bloco de Esquerda, PCP e Verdes) que permite prosseguir a política de progresso e desenvolvimento iniciada no final de 2015 e que tão bons resultados deu durante 2016 quer ao nível interno quer internacional. A criação sustentada de postos de trabalho, com a consequente queda do desemprego, a redução gradual da precariedade, a devolução de direitos nomeadamente nas áreas da Saúde, da Educação e da Justiça, vai continuar. Simultaneamente, o executivo do Partido Socialista vai manter entre as suas prioridades a estabilização do setor bancário, de cuja saúde depende o financiamento às empresas a quem compete em última análise, a criação de emprego.

Embora muito exposto a uma conjuntura política e económica que se prevê hostil, espero e desejo que Portugal prossiga em 2017 na senda das conquistas alcançadas no ano que passou. O resultado das eleições norte-americanas e do mais recente referendo em Itália, a escalada de grupos nacionalistas e radicais um pouco por toda a Europa (vamos esperar para ver o que acontecerá em França nas presidenciais e na Alemanha) trouxeram riscos acrescidos para a economia portuguesa. Por outras palavras: talvez não possamos ir tão longe nem tão depressa como desejaríamos, mas é importante continuar a crescer e a desenvolver Portugal.

Num plano mais local, o ano será marcado pelas eleições autárquicas, nas quais colocarei todo o meu empenho e determinação. Assumo o objetivo de corporizar uma candidatura que reúna todas aquelas e todos aqueles para quem, acima de tudo, está Matosinhos. Serei candidata à Câmara e prometo não deixar ninguém de fora. Quero uma candidatura abrangente, que respeite o passado como afirmação da nossa identidade coletiva, mas que projete Matosinhos no futuro. Vamos investir na educação, na dinamização do tecido empresarial, na captação de investimento e de mão-de-obra qualificada, na mobilidade, no ambiente, na cultura.

Matosinhos não pode esperar. Temos de começar agora a construir o futuro.


(Artigo publicado no jornal "Notícias Matosinhos", janeiro 2017)


07 janeiro 2017

Mário Soares


O que é que ainda não foi dito sobre Mário Soares? Pelos 92 anos de uma vida cheia, vivida com um entusiasmo transbordante e uma dedicação plena à causa pública, o ex-presidente da República foi alvo de um permanente escrutínio por parte de todos: da comunicação social, dos seus adversários políticos, dos seus camaradas de armas e compagnons de route, enfim, Mário Soares não deixava ninguém indiferente – e todos sobre ele temos opinião formada e expressa.

Mário Soares é o pai da Democracia portuguesa, pela qual lutou, foi preso, deportado e exilado. Muito antes de ter sido primeiro-ministro e presidente da República, já tinha uma “folha de serviço” só ao alcance de alguém incomum. “Republicano, socialista e laico”, como se autodefiniu, envolveu-se muito novo no combate contra o Estado Novo. Com 25 anos, já formado em Direito, assumiu a defesa de muitos presos políticos e participou em diversos julgamentos. Integrou as comissões de apoio às candidaturas presidenciais de Norton de Matos, em 1949, e de Humberto Delgado, em 1958. Foi preso em doze ocasiões e deportado sem julgamento para a ilha de São Tomé, em 1968, dois anos antes de lhe ser permitido o exílio, em França. Em 1973 é um dos principais impulsionadores do encontro de Bad Münstereifel, na Alemanha, em que se deu a fundação do Partido Socialista.

Enquanto Secretário-geral do Partido Socialista, Mário Soares fica na história do partido. Não apenas por ter sido o primeiro a desempenhar a função, mas também pela influência que sempre teve como denominador comum a todos os socialistas e nossa principal referência ao longo dos tempos. Europeísta convicto, pertence a uma geração de políticos da estirpe de François Mitterrand, Olof Palme, Felipe González ou Willy Brandt, que construíram, com base nos valores do socialismo democrático, a Europa pela qual temos de continuar a lutar.


É imenso e praticamente inesgotável o legado de Mário Soares. É a figura mais marcante da sociedade portuguesa desde o último quartel do século XX, protagonista maior da Revolução de Abril, do processo de transição para a Democracia, da descolonização, da entrada de Portugal na então CEE. Dele, sublinho o inconformismo e a luta sem tréguas pela Democracia e pela justiça social que nos deve inspirar a todos. 

04 janeiro 2017

Júlio Vasconcelos e Orlando Magalhães

Têm sido muitas as pessoas que se me têm dirigido para apoiarem a minha candidatura à Câmara Municipal de Matosinhos. Estou muito grata a todas. Sempre disse que esta seria uma candidatura inclusiva, que não deixa ninguém para trás. Ontem, também recebi o apoio de Júlio Vasconcelos e de Orlando Magalhães, dois históricos socialistas de Matosinhos cujo apoio agradeço e muito me honra.

Júlio Vasconcelos é fundador do PS Matosinhos. Foi administrador da Docapesca, diretor do SMAS e vereador municipal logo após o 25 de Abril. Orlando Magalhães foi diretor do MASP, administrador da APDL e porta-voz da bancada socialista na Assembleia Municipal. São dois profundos conhecedores da realidade de Matosinhos e conselheiros de excelência cuja voz irei ouvir com muita atenção. Em ambos os casos são memórias vivas da cidade e do concelho. São dois verdadeiros senadores que, com as suas experiências e conhecimentos, engrandecem a candidatura.

Orlando Magalhães e Júlio Vasconcelos juntam-se a uma campanha que integra muita gente. Entre todos, um denominador comum: a convicção de que é possível manter Matosinhos na senda do desenvolvimento económico, social e cultural e melhorar a qualidade de vida dos matosinhenses. 

Como tenho dito, neste projeto contam todas e contam todos: quero corporizar uma candidatura abrangente, que respeite o passado como afirmação da nossa identidade coletiva, mas que projete Matosinhos no futuro.

É bem-vindo quem se revê nestes valores. Vamos continuar a construir o futuro.

03 janeiro 2017

Força, Guilherme!

Guilherme Pinto anunciou ontem que renuncia, por motivos de saúde, à presidência da Câmara de Matosinhos, cargo que desempenhou durante onze anos. Demitiu-se também dos seus outros cargos, nomeadamente da presidência do Fórum Europeu de Segurança Urbana, estrutura em que trabalhámos juntos durante anos, da presidência do Conselho de Administração da Rede Europeia das Cidades e Escolas de Segunda Oportunidade e da presidência da Casa da Arquitetura. A renúncia toma efeito no próximo dia 31 de janeiro.

Guilherme Pinto tem sido um autarca cuja dedicação e entrega ao concelho são consensualmente reconhecidos. Durante muitos anos envolveu-se em todos os combates para fazer de Matosinhos um concelho de referência a nível nacional. O seu contributo e o dinamismo com que orientou as suas equipas autárquicas foram essenciais para o desenvolvimento do concelho e para a melhoria da qualidade de vida aos seus habitantes.

Mas não é tanto pela sua renúncia à Câmara que eu hoje sinto o coração apertado. Guilherme Pinto e eu somos amigos há muitos anos, mesmo antes de eu ser “sua” vereadora. Aliás, durante oito anos fomos ambos vereadores, antes de ele ascender à presidência da Câmara. O facto de nas últimas eleições não termos estado juntos não nos afastou, antes reforçou uma verdadeira amizade. Por isso, ninguém levará a mal que hoje, em função dessa amizade que nos une, eu lamente particularmente o afastamento de Guilherme Pinto e introduza aqui uma nota muito pessoal. Não para lhe fazer o elogio (esse momento chegará certamente, numa homenagem que tem de ser pública e cuja dimensão não cabe, naturalmente, num simples blogue), mas sim uma maneira de dizer “Força Guilherme!”.

Caro Guilherme Pinto: Espero que a força e a coragem com que sempre se bateu por Matosinhos o acompanhem agora neste combate pessoal. Há muita gente a “torcer” por si. Eu serei mais uma, e estarei sempre na linha da frente, a dizer “Força Guilherme!”.

Nas atuais circunstâncias, fico particularmente orgulhosa por Guilherme Pinto encabeçar a Comissão de Honra da minha candidatura à Câmara de Matosinhos. Nos próximos meses vou inspirar-me na sua dedicação ao concelho.

Força, Guilherme!