Desde o início do mês, a Tarifa Social de energia elétrica e
de gás natural foi alargada a mais de meio milhão de famílias. É mais uma
medida tomada pelo governo do Partido Socialista que se destina a proteger as pessoas
de poucos recursos económicos. A aplicação da tarifa social é automática, tendo
sido eliminados todos os obstáculos burocráticos.
A tarifa social de energia elétrica foi criada pelo Governo
do Partido Socialista, em 2010, e a de gás natural no ano seguinte. Em ambos os
casos, trata-se de instrumentos de justiça social que procuram proteger os
interesses dos clientes economicamente vulneráveis garantindo o acesso àqueles serviços
essenciais em condições de maior estabilidade tarifária.
O modelo inicial de atribuição da tarifa social foi pensado segundo
uma lógica em que os interessados deveriam dirigir-se aos respetivos
comercializadores para obterem o benefício. A experiência, no entanto, revelou
que o acesso ao benefício por iniciativa do interessado não resultou, o que obrigou
a prever um mecanismo de reconhecimento oficioso ou automático da tarifa
social.
Com a introdução do acesso automático, possível graças ao
cruzamento de dados entre os comercializadores, a Segurança Social e a
Autoridade Tributária, as pessoas já não precisam de solicitar o apoio. O novo
regime entrou em vigor no sábado passado, dia 1 de julho. A partir dessa data,
são agora 630 mil famílias (em vez das anteriores 110 mil) as beneficiárias da
tarifa social.
A medida tem um impacto importante sobretudo na região do
Porto, cujo distrito surge em primeiro lugar no número de famílias
beneficiadas: 125.696, cerca de um quinto do total. Os distritos de Lisboa,
Braga, Setúbal e Aveiro vêm logo a seguir.
O rendimento anual do agregado é o critério de elegibilidade
principal para que uma família beneficie da tarifa social. O valor varia,
naturalmente, conforme o número de elementos do agregado: 5.808 euros para uma
família de apenas um elemento, 8.712 euros anuais para uma família de duas
pessoas, 11.616 euros anuais para uma família de três pessoas e 14.520 euros
por ano para uma família de quatro pessoas. A tarifa vai igualmente beneficiar
as pessoas que recebem o complemento solidário para idosos, rendimento social
de inserção, subsídio social de desemprego, abono de família, pensão social de
invalidez e pensão de velhice.
A decisão do Governo do Partido Socialista de alargar a
tarifa social a, agora, cerca de 630 mil famílias, é muito mais do que
simbólica. Ela vem efetivamente proteger as pessoas que são mais vulneráveis
economicamente.
É isto que faz a diferença: este Governo pensa nas pessoas.
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