A Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI),
foi criada pelos Ministérios da Saúde e do Trabalho e da Solidariedade Social.
É formada por um conjunto de instituições públicas e privadas que prestam
cuidados continuados de saúde e de apoio social. A Rede tem por objetivo
fundamental a prestação de cuidados de saúde e de apoio social de forma
continuada e integrada a pessoas que se encontrem em situação de dependência,
independentemente da idade que tenham.
No momento em que anunciou o reforço da Rede, o
primeiro-ministro recordou que o “compromisso de dar nova vida as questões
sociais está no centro da agenda do Governo desde o primeiro dia”. António
Costa acrescentou que é preciso “redesenhar as políticas sociais públicas”. As
áreas metropolitanas do Porto e de Lisboa são as regiões com maior carência de
camas de cuidados continuados. Ainda há dias, o coordenador da RNCCI, dizia em
entrevista à Agência Lusa, que “precisamos de investir muito na criação de
camas”.
No seu programa de Governo, o Partido Socialista define "como
prioridades expandir a resposta em cuidados continuados a todos os grupos
etários”. Por isso vão avançar experiências-piloto de unidades de internamento
e de ambulatório de cuidados continuados pediátricos, com incidência nos
cuidados clínicos de reabilitação. Uma portaria agora publicada no Diário da
República, diz que a implementação destas unidades é progressiva e os projetos
terão a duração de um ano, sendo os cuidados e serviços da responsabilidade do
Ministério da Saúde.
A primeira dessas experiências-piloto é no Kastelo, a
primeira unidade de cuidados paliativos pediátricos do país e que foi
inaugurada na semana passada, em S. Mamede de Infesta, Matosinhos. De forma
experimental vão ser disponibilizadas dez camas para internamento e outras
tantos lugares ambulatório. O ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes,
reconheceu que o Kastelo fica numa zona de "grande vulnerabilidade social
e clínica, onde a exigência de resposta era premente".
Sem comentários:
Enviar um comentário
Quer comentar? Faça-o! Este espaço é seu, é meu, é nosso.