02 julho 2016

O Orfeão de Matosinhos faz cem anos


Em Matosinhos, são centenas, mobilizando milhares de pessoas. Há-as de todos os géneros: desportivas, culturais, sociais, religiosas, profissionais. Dos ranchos folclóricos às associações de solidariedade social. Das associações de pais às associações de reformados. São tantas que houve mesmo necessidade, em 1997, de criar uma Associação das Coletividades de Matosinhos. São agremiações de índole e dimensão várias que, através das atividades que promovem, são importantes para o concelho, porque substituem o Estado em funções que este não tem capacidade para desempenhar.

A vida destas coletividades depende muitas vezes da boa vontade e da disponibilidade de uma mão cheia de altruístas. Sei-o por experiência própria, porque estou desde há muitos anos envolvida em várias associações de solidariedade social. Há pessoas que se dedicam por inteiro à vida associativa. São anos a fio de voluntariado, a maioria das vezes no mais completo anonimato, a trabalhar para o bem da comunidade.

Uma das instituições mais antigas e respeitadas do concelho é o Orfeão de Matosinhos. Fundado em 1917, contou logo com um grande coro, só com vozes masculinas. Ainda nos primeiros anos começou a organizar outras atividades, tornando-se muito pujante até aos anos 40. Após um período de inatividade, renasceu nos anos 60, mantendo em atividade um coro, um grupo de teatro, jograis, secção de pesca desportiva, teatro de fantoches e variedades. Durante muitos anos, os bailes organizados pelo Orfeão foram um acontecimento em Matosinhos. O coro misto conta com várias internacionalizações e encontra-se neste momento em fase de revitalização.

Neste ano de centenário, o Orfeão parece de facto estar a ganhar uma revigorada dinâmica. Por isso quero saudar o seu presidente, António Cunha e Silva e, através dele, toda a direção do Orfeão de Matosinhos e todas as coletividades de Matosinhos que desempenham um tão importante papel social.

(Artigo publicado no Notícias Matosinhos, 01.jul.2016)


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