Ontem de manhã, obtive do ministro
da Saúde a garantia de que a segunda fase de investimentos no Centro Hospitalar
de Vila Nova de Gaia / Espinho vai mesmo arrancar. A notícia vem dar
tranquilidade quer aos profissionais do centro hospitalar quer à região que,
como sabemos, é muito populosa. A confirmação foi dada na resposta que o
ministro me deu quando o interroguei nesse sentido durante a audição realizada
pela Comissão de Saúde.
Como se sabe, aquele Centro
Hospitalar precisava de obras há muito e a primeira fase de investimentos
decorreu já neste mandato. Face a notícias recentes que davam conta do clima de
insatisfação dos diretores de serviços, que viam com preocupação a ausência de
decisão do Governo relativamente à nova fase, pedi ao Ministro que esclarecesse
definitivamente se vai ou não continuar o plano de investimentos. E sim, vai
continuar, respondeu Adalberto Campos Fernandes, o que, na minha opinião, é uma
excelente notícia para todos: profissionais e população utente.
Por outro lado, na primeira parte
da minha intervenção, recordei que foi apresentado anteontem o relatório do
Observatório Nacional da Diabetes, uma das doenças com maior prevalência em
Portugal. Os dados não são novidade, mas são preocupantes e merecem uma
particular atenção: cerca de 51 por cento da população portuguesa está em
situação de diabetes ou pré-diabetes. Face ao envelhecimento da população e à
redução da natalidade, a faixa etária mais elevada é cada vez mais
significativa e isso reflete-se também na prevalência da diabetes na população
portuguesa.
Segundo o relatório, em 2015 a
diabetes foi responsável por doze mortes por dia e houve 168 novos casos
identificados desta doença em Portugal. Quis saber, junto do ministro, quais as
orientações do Ministério para tentar diminuir ou infletir esta tendência em
Portugal. A imposição da taxa sobre as bebidas açucaradas (a chamada “fat tax”),
que entrou em vigor no passado dia 1 de fevereiro, é uma das medidas com que o
Governo conta para diminuir o consumo deste tipo de refrigerantes com forte
impacto na saúde.
(Veja e ouça a minha intervenção
clicando AQUI)
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