16 março 2017

Obras no Centro Hospitalar Gaia / Espinho vão continuar

Ontem de manhã, obtive do ministro da Saúde a garantia de que a segunda fase de investimentos no Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia / Espinho vai mesmo arrancar. A notícia vem dar tranquilidade quer aos profissionais do centro hospitalar quer à região que, como sabemos, é muito populosa. A confirmação foi dada na resposta que o ministro me deu quando o interroguei nesse sentido durante a audição realizada pela Comissão de Saúde.

Como se sabe, aquele Centro Hospitalar precisava de obras há muito e a primeira fase de investimentos decorreu já neste mandato. Face a notícias recentes que davam conta do clima de insatisfação dos diretores de serviços, que viam com preocupação a ausência de decisão do Governo relativamente à nova fase, pedi ao Ministro que esclarecesse definitivamente se vai ou não continuar o plano de investimentos. E sim, vai continuar, respondeu Adalberto Campos Fernandes, o que, na minha opinião, é uma excelente notícia para todos: profissionais e população utente.

Por outro lado, na primeira parte da minha intervenção, recordei que foi apresentado anteontem o relatório do Observatório Nacional da Diabetes, uma das doenças com maior prevalência em Portugal. Os dados não são novidade, mas são preocupantes e merecem uma particular atenção: cerca de 51 por cento da população portuguesa está em situação de diabetes ou pré-diabetes. Face ao envelhecimento da população e à redução da natalidade, a faixa etária mais elevada é cada vez mais significativa e isso reflete-se também na prevalência da diabetes na população portuguesa.

Segundo o relatório, em 2015 a diabetes foi responsável por doze mortes por dia e houve 168 novos casos identificados desta doença em Portugal. Quis saber, junto do ministro, quais as orientações do Ministério para tentar diminuir ou infletir esta tendência em Portugal. A imposição da taxa sobre as bebidas açucaradas (a chamada “fat tax”), que entrou em vigor no passado dia 1 de fevereiro, é uma das medidas com que o Governo conta para diminuir o consumo deste tipo de refrigerantes com forte impacto na saúde.

(Veja e ouça a minha intervenção clicando AQUI)

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