Ontem foi um dia cheio de emoções para Portugal, de novo nos
ecrãs de televisão de todo o mundo e sempre pelos bons motivos. Sai reforçada a
imagem do País e dos portugueses, o que deve ser motivo de satisfação e de
orgulho para todos.
A visita papal a Fátima, onde cem anos depois da visão dos
pastorinhos foram canonizados Francisco e Jacinta Marto, decorreu sem qualquer
incidente e foi marcada por uma enorme participação de fiéis, provenientes de
todo o país e do estrangeiro. Os dois pastorinhos, que haviam sido beatificados
por João Paulo II, em 2000, tornaram-se agora os mais jovens santos da igreja
católica.
A forma como Portugal acolheu o papa Francisco faz jus à
tradição: Portugal e os portugueses sabem receber, são acolhedores e hospitaleiros.
No caso do papa Francisco, além da questão religiosa, creio que é determinante
a empatia que cria com todos, alertando para as injustiças e desigualdades que
sofrem os mais desprotegidos. Isso contribui para que muita gente o admire,
mesmo fora da igreja católica.
À noite, em Kiev, na Ucrânia, Salvador Sobral trouxe para
Portugal um título inédito. Ao interpretar “Amar Pelos Dois”, o cantor venceu o
Festival Eurovisão da Canção, o mais importante festival musical do género na
Europa. A vitória do jovem cantor pôs fim a décadas de participações
portuguesas geralmente marcadas pela modéstia das classificações atingidas. É
verdade que passaram pelos palcos europeus grandes nomes da música portuguesa,
que interpretaram canções de elevadíssima qualidade, mas nunca Portugal obteve
o reconhecimento que agora chegou através de Salvador Sobral.
No caso da vitória de “Amar Pelos Dois”, uma coisa que me
parece relevante sublinhar é o facto de este triunfo ser também uma vitória da
língua portuguesa, por vezes tão ameaçada por uma globalização que impõe o
Inglês como língua dominante. Parabéns pois, Salvador Sobral.
Parabéns igualmente para os benfiquistas que também viram a
sua equipa conseguir algo de inédito, com a conquista de quatro campeonatos
seguidos. Nunca escondi – pelo contrário – que não sou benfiquista, o que não
me impede de felicitar todos os adeptos encarnados. Parabens!
Sem dúvida, na música, obrigado Salvador, foi um orgulho muito grande assistir à gala pela TV. Na Fé religiosa Católica Romana que é maioritária em Portugal, mesmo para aqueles que não são bafejados pela fé católica, devemos todos orgulhar-nos da Mística de Fátima que cada vez mais é querida em todo o mundo. No futebol, claro ganhou o melhor, mas confesso que aqui fiquei com um amargo de boca....! Que posso fazer?! Porto, Porto e Porto. Mas atenção no dia 1 de Outubro também vamos comemorar a Vitória do PS em Matosinhos, A Luísa Salgueiro merece governar Matosinhos e Matosinhos não pode perder a boa governança que sempre teve. Viva o PS.
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