12 janeiro 2017

Construir o Futuro

O ano que agora começa traz consigo novos desafios de enorme importância e que a todos dizem respeito. No plano político e social, o Governo de António Costa continuará a beneficiar de uma maioria parlamentar (Partido Socialista, Bloco de Esquerda, PCP e Verdes) que permite prosseguir a política de progresso e desenvolvimento iniciada no final de 2015 e que tão bons resultados deu durante 2016 quer ao nível interno quer internacional. A criação sustentada de postos de trabalho, com a consequente queda do desemprego, a redução gradual da precariedade, a devolução de direitos nomeadamente nas áreas da Saúde, da Educação e da Justiça, vai continuar. Simultaneamente, o executivo do Partido Socialista vai manter entre as suas prioridades a estabilização do setor bancário, de cuja saúde depende o financiamento às empresas a quem compete em última análise, a criação de emprego.

Embora muito exposto a uma conjuntura política e económica que se prevê hostil, espero e desejo que Portugal prossiga em 2017 na senda das conquistas alcançadas no ano que passou. O resultado das eleições norte-americanas e do mais recente referendo em Itália, a escalada de grupos nacionalistas e radicais um pouco por toda a Europa (vamos esperar para ver o que acontecerá em França nas presidenciais e na Alemanha) trouxeram riscos acrescidos para a economia portuguesa. Por outras palavras: talvez não possamos ir tão longe nem tão depressa como desejaríamos, mas é importante continuar a crescer e a desenvolver Portugal.

Num plano mais local, o ano será marcado pelas eleições autárquicas, nas quais colocarei todo o meu empenho e determinação. Assumo o objetivo de corporizar uma candidatura que reúna todas aquelas e todos aqueles para quem, acima de tudo, está Matosinhos. Serei candidata à Câmara e prometo não deixar ninguém de fora. Quero uma candidatura abrangente, que respeite o passado como afirmação da nossa identidade coletiva, mas que projete Matosinhos no futuro. Vamos investir na educação, na dinamização do tecido empresarial, na captação de investimento e de mão-de-obra qualificada, na mobilidade, no ambiente, na cultura.

Matosinhos não pode esperar. Temos de começar agora a construir o futuro.


(Artigo publicado no jornal "Notícias Matosinhos", janeiro 2017)


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