O ano que agora começa traz consigo novos desafios de enorme
importância e que a todos dizem respeito. No plano político e social, o Governo
de António Costa continuará a beneficiar de uma maioria parlamentar (Partido
Socialista, Bloco de Esquerda, PCP e Verdes) que permite prosseguir a política de
progresso e desenvolvimento iniciada no final de 2015 e que tão bons resultados
deu durante 2016 quer ao nível interno quer internacional. A criação sustentada
de postos de trabalho, com a consequente queda do desemprego, a redução gradual
da precariedade, a devolução de direitos nomeadamente nas áreas da Saúde, da
Educação e da Justiça, vai continuar. Simultaneamente, o executivo do Partido
Socialista vai manter entre as suas prioridades a estabilização do setor
bancário, de cuja saúde depende o financiamento às empresas a quem compete em
última análise, a criação de emprego.
Embora muito exposto a uma conjuntura política e económica
que se prevê hostil, espero e desejo que Portugal prossiga em 2017 na senda das
conquistas alcançadas no ano que passou. O resultado das eleições
norte-americanas e do mais recente referendo em Itália, a escalada de grupos
nacionalistas e radicais um pouco por toda a Europa (vamos esperar para ver o
que acontecerá em França nas presidenciais e na Alemanha) trouxeram riscos acrescidos
para a economia portuguesa. Por outras palavras: talvez não possamos ir tão
longe nem tão depressa como desejaríamos, mas é importante continuar a crescer
e a desenvolver Portugal.
Num plano mais local, o ano será marcado pelas eleições
autárquicas, nas quais colocarei todo o meu empenho e determinação. Assumo o
objetivo de corporizar uma candidatura que reúna todas aquelas e todos aqueles
para quem, acima de tudo, está Matosinhos. Serei candidata à Câmara e prometo
não deixar ninguém de fora. Quero uma candidatura abrangente, que respeite o
passado como afirmação da nossa identidade coletiva, mas que projete Matosinhos
no futuro. Vamos investir na educação, na dinamização do tecido empresarial, na
captação de investimento e de mão-de-obra qualificada, na mobilidade, no
ambiente, na cultura.
Matosinhos não pode esperar. Temos de começar agora a
construir o futuro.
(Artigo publicado no jornal "Notícias Matosinhos", janeiro 2017)
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