Aqui está outro motivo para ter orgulho na minha terra:
abriu em Matosinhos o primeiro centro de apoio à população LGBT (lésbicas,
gays, bissexuais e transsexuais) do distrito do Porto. A inauguração foi ontem
e coloca Matosinhos na vanguarda do respeito e do apoio a uma comunidade
tradicionalmente vulnerável e marginalizada. O centro funcionará na rua Brito
Capelo, no antigo edifício da Câmara Municipal.
O Centro Gis (em memória de Gisberta, a transexual
brasileira que foi violada e assassinada no Porto por um grupo de adolescentes,
em 2006) vai trazer respostas aos problemas sociais, psicológicos e jurídicos
da população LGBT. Além dessa função principal, o Centro pretende igualmente
contribuir para apoiar a implementação dos planos nacionais de Prevenção e
Combate à Violência Doméstica e de Género e para a Igualdade de Género,
Cidadania e Não-Discriminação.
O projeto do centro de apoio resulta de um memorando de
entendimento entre a Câmara de Matosinhos e a Associação Plano I, uma
organização sem fins lucrativos que visa dar resposta a situações relacionadas
com desigualdade, discriminação, violência, exclusão e pobreza. O protocolo,
apadrinhado pela secretária de Estado para a Cidadania e Igualdade, Catarina
Marcelino, prevê que o Estado financie este centro de apoio. A autarquia equipou
e cedeu as instalações.
Sempre defendi a prática de políticas de promoção da
igualdade e da inclusão social. A ameaça que pesa sobre os atuais valores civilizacionais
torna essa opção política ainda mais premente. Que Matosinhos se destaque
também nesta área é motivo de indisfarçável orgulho.
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