Apresentei esta semana a renúncia a todos os cargos sociais
que desempenhava em várias instituições sociais de Matosinhos. Fi-lo por uma
questão de ética, porque quero preservar toda a transparência quando estou a
abraçar o desafio de uma candidatura autárquica em que disputo a presidência da
Câmara Municipal.
Na MAIS – Matosinhos Apoia a Inclusão Social, que gere
creches e atividades de tempos livres em Matosinhos, Leça da Palmeira, Custóias
e no Seixo e acompanha dezenas de crianças desde os primeiros meses, fui
presidente da direção desde 2004. Na
ADEIMA - Associação para o Desenvolvimento Integrado de Matosinhos era presidente
da Assembleia Geral enquanto na Associação Mamedense de Apoio Social – AMAS era
também membro da Assembleia Geral.
Para trás ficam muitos anos de dedicação e envolvimento nestas
instituições particulares de solidariedade social (IPSS). Foram tempos
extremamente enriquecedores do ponto de vista social e humano, de um trabalho
voluntário e não remunerado que foi sempre muito gratificante. Guardarei para
sempre a memória desses tempos e agradeço a todos quantos contribuíram para o
desenvolvimento das associações a que estive ligada.
Apesar deste autoafastamento, continuarei solidária com estas
as instituições que, tal como muitas outras, desempenham um papel fundamental
para garantir a coesão social das populações. Que seja a esse nível ou no campo
cultural, desportivo ou religioso, as coletividades do concelho desenvolvem um
trabalho de proximidade para o qual as entidades oficiais não estão
vocacionadas. Continuo a identificar-me por inteiro com esse trabalho e vou
manter-me sócia, agora sem quaisquer funções diretivas.
Parabéns pela integridade cívica e política, que essa postura se mantenha, não perdendo a equidade e equidistância necessárias à vida política. Matosinhos bem precisa, alguns autarcas sofrem de iliteracia funcional....
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