01 fevereiro 2017

Visita à Escola de Segunda Oportunidade de Matosinhos

Ontem fiz uma visita à Escola de Segunda Oportunidade de Matosinhos, em S. Mamede de Infesta, cuja atividade tenho acompanhado com muito interesse ao longo dos anos. Tive reuniões com professores e alunos e inteirei-me do trabalho que a Escola tem realizado e dos seus objetivos: garantir aos alunos as competências básicas indispensáveis à sua integração social e ocupacional, orientando-os para o desenvolvimento de competências pessoais, sociais e vocacionais.

A Escola de Segunda Oportunidade de Matosinhos dirige-se a jovens dos 16 aos 25 anos que por algum motivo foram excluídos das ofertas formativas disponíveis e para os quais a oferta tradicional existente em matéria de educação e de formação profissional é pouco atrativa. Normalmente, são jovens provenientes de contextos vulneráveis e que abandonaram os estudos ou que estão em risco de o fazer sem terem obtido as qualificações mínimas indispensáveis à sua integração social e ocupacional.

Trata-se de uma escola pioneira em Portugal por ter sido a primeira a integrar a “2nd Chance Schools”, rede europeia que foi presidida pelo ex-presidente da Câmara de Matosinhos, Guilherme Pinto. Ali, os jovens têm acesso a uma experiência de formação fortemente motivacional, essencialmente orientada para o desenvolvimento de competências pessoais, sociais e vocacionais a partir dos seus desejos e capacidades.

O trabalho é realizado tendo a formação vocacional e a construção de projetos de vida como papel central e combina a aquisição de competências básicas com a formação prática em contextos de trabalho e as novas tecnologias.

Durante a visita de ontem pude confirmar a excelência do trabalho realizado na formação de jovens que se ganham quando poderiam perder-se nas ruas escuras da vida. Na Escola de Segunda Oportunidade de Matosinhos há jovens que estão a ser formados e que irão em breve integrar o mercado de trabalho colocando ao serviço da sociedade as qualificações que entretanto adquiriram. A qualidade e beleza dos trabalhos de carpintaria e têxteis que me ofereceram, tal como os pratos que o grupo de culinária me preparou, não mentem: Matosinhos e Portugal merecem que se invista na Educação e na Formação Profissional.





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