O ditado popular segundo o qual “não há duas sem três”
confirmou-se ontem à noite em Custóias. O Salão Nobre da Junta de Freguesia
voltou a encher-se para a terceira sessão “Ouvir Matosinhos”, ontem dedicada a
Custóias.
As sessões repetem-se e repetem-se também a manifestações de
apoio a uma candidatura, expressas através de intervenções em que são abordados
os problemas que preocupam as populações locais e para os quais são pedidas
respostas. Se não pode atribuir-se ao “Ouvir Matosinhos” o mérito de ter
despertado o espírito reivindicativo, pode e deve assinalar-se a novidade de as
reivindicações serem muitas vezes acompanhadas com propostas concretas de
solução. As pessoas participam, envolvem-se e mostram sem margem para dúvidas que
querem fazer parte de um projeto que continue a desenvolver o concelho e as
suas freguesias.
Ontem a plateia discutiu a descentralização de competências para as autarquias e as políticas de saúde e de envelhecimento ativo, temas que se tornaram recorrentes nestes encontros. Mas houve também lugar para discutir a mobilidade no Largo do Souto e na Rua Cândido dos Reis, a utilização do Lugar das Docas, em Esposade, ou das Pedreiras de S. Gens. Debateu-se a rede de transportes públicos e a política de ambiente relacionada com a limpeza urbana.
Como sempre, ouvi com muito interesse e atenção todas as
intervenções, que vão contribuir para enriquecer o programa com que a
candidatura se apresentará às próximas eleições autárquicas. Este é um projeto
de muita gente, socialistas e independentes que querem continuar a construir o
futuro.
No próximo dia 6 de março, segunda-feira, haverá outro “Ouvir Matosinhos”.
Será em Santa Cruz do Bispo, na Casa da Juventude. É tempo de ouvir a população
local e todos quantos quiserem participar.
Quero ouvir o que cada um tem a dizer sobre o futuro de
Santa Cruz do Bispo e de Matosinhos.
Até lá!
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