26 de novembro de 2016 – Quase sem se dar por isso,
completou-se no passado sábado um ano de governo socialista. Um ano marcado
pela estabilidade política que muitos punham em dúvida e pelo crescimento
económico que poucos acreditavam. Um ano em que se devolveram direitos aos
trabalhadores, aos pensionistas, aos estudantes. Um ano de paz social como há
muito não se via. Foram 365 dias que deram aos portugueses motivos para
confiarem no futuro do País, depois de quatro anos de retrocessos sociais.
Melhor do que ninguém, o povo sabe o que está a acontecer.
Vai longe o tempo em que, como disse um alto dirigente do PSD, "a vida das
pessoas não está melhor mas o país está muito melhor". Foi Luís
Montenegro, líder parlamentar do PSD e que alguns apontam como sucessor de
Passos Coelho, que o disse em 2014. Nessa altura, Passos e Portas impunham ao
país uma austeridade sem precedentes que cravou um fosso profundo entre ricos e
pobres e acentuava as desigualdades sociais. A austeridade era o único caminho
a seguir, diziam-nos.
Como se pode ver, afinal havia alternativa. E essa
alternativa foi protagonizada pelo Partido Socialista que repôs direitos,
devolveu confiança aos cidadãos, estancou o êxodo dos jovens. Numa palavra –
recolocou o país nos eixos, merecedor do respeito dos portugueses e das
entidades internacionais. Agora não é só “o País que está muito melhor”, são as
pessoas também, e são as pessoas quem contam.
Um ano após a tomada de posse, já não há quem se pergunte
quantas semanas resistirá o Governo de António Costa, apoiado numa inédita maioria
parlamentar. Hoje, já poucos duvidam que temos um primeiro-ministro para
completar a legislatura. Pelo menos…
Ora, para completar a legislatura, é preciso continuar as
políticas de desenvolvimento do País. Precisamente no dia em que passava um ano
sobre a tomada de posse do Governo do Partido Socialista, Ana Paula Vitorino
(ministra do Mar), Azeredo Lopes (Defesa Nacional) e Manuel Caldeira Cabral
(Economia), estiveram em Matosinhos para a apresentação da estratégia industrial
das energias renováveis oceânicas. Foi igualmente inaugurada a Estação
Leça/Leixões do Sistema ‘Costa Segura’, projeto promovido pela Autoridade
Marítima Nacional. Trata-se de um contributo importante para a segurança da
navegação porque faz o seguimento da navegação numa área restrita e acompanha
navios que poderão estar em dificuldade (com avarias ou arribadas forçadas).
O “Costa Segura” também é importante para combater a
poluição e no apoio a ações de busca e salvamento. Numa região onde o mar é ganha-pão
de tantas pessoas e procurado para atividades de lazer por tantas outras, o
novo equipamento é de vital importância.
Por outro lado, o Terminal de Cruzeiros foi palco da
discussão em torno do modelo de desenvolvimento sustentável das energias renováveis
oceânicas. Em cima da mesa estiveram temas como as boas práticas e princípios
orientadores para a competitividade deste setor, sobretudo no diz respeito a
tecnologias emergentes como a eólica flutuante e a energia das ondas. Na
discussão, muito interessante, que se realizou, deram-se passos decisivos para
a criação de um cluster industrial
das energias renováveis oceânicas em Portugal cujas orientações estratégicas
foram já definidas. Esta é uma área a explorar: Portugal tem de descarbonizar a
economia e investir cada vez mais na produção de energias alternativas: o
Acordo de Paris é para respeitar – se quisermos salvar o planeta.
Em resumo: o balanço de um ano de Governo é positivo mas,
mais do que olhar para o passado, importa pôr os olhos no Futuro. E, em
Matosinhos e com o Partido Socialista, o futuro já começou. O PS sabe que
desenvolver o País, assegurar melhores condições de trabalho e de vida às
populações, garantir a sustentabilidade do planeta para que as gerações
vindouras não tenham o futuro assegurado é um trabalho que não pode esperar.
(Artigo publicado no "Jornal de Matosinhos", 01.dez.2016)
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