Todos os bebés nascidos desde o dia 1 de setembro passam
imediatamente a ter médico de família. O registo é automático, feito pela
maternidade ou unidade de saúde onde o parto se realizar e aos recém-nascidos é
atribuído o mesmo médico de família dos pais, caso estes tenham. A medida, que
foi regulamentada no mês passado, faz parte do projeto “Nascer Utente”,
inserido no programa Simplex que o atual Governo apresentou no mês de maio, e
prevê que nenhuma criança fique privada de médico de família.
O projeto “Nascer Utente” assegura que a criança é
inscrita, logo após o nascimento, no Registo Nacional de Utente. Imediatamente
é-lhe atribuído um número, que constará do cartão do cidadão, e um médico de
família. Caso nem a mãe nem o pai tenham médico de família, a instituição onde
a criança nasce comunicará o nascimento ao coordenador da Unidade de Saúde
Familiar ou da Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados mais próxima da
residência da criança. Será a estas entidades que compete proceder à inscrição
da criança na lista de utentes de um médico de família e, nestes casos, a mãe e o pai são inscritos na mesma lista
de utentes assim que seja possível.
Com esta medida é dado mais um
passo no sentido de dotar todos os portugueses de médico de família,
compromisso que o Partido Socialista inscreveu no programa de Governo e que tem
repetidamente assumido. Para este ano foi fixado o objetivo de reduzir em 20
por cento o número de utentes sem médico de família. A Saúde é uma das áreas
que tem merecido mais atenção por parte do Executivo de António Costa, que
começou por baixar o valor das taxas moderadoras em 24 por cento, contribuindo
para reduzir as desigualdades entre os cidadãos no acesso à saúde.
(Artigo publicado no jornal "O Matosinhense", 08.set.2016)
(Artigo publicado no jornal "O Matosinhense", 08.set.2016)
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