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Aí temos setembro, com o fim das férias e o regresso ao
trabalho. As férias, merecidas e, espero, bem passadas, permitem-nos redobrar
forças para os desafios que aí vêm e que se anunciam decisivos. Não haverá
tempo para relaxamentos: os objetivos estão identificados e exigem que
estejamos completamente focados, atentos e concentrados naquilo que
verdadeiramente importa. Em família, o regresso à escola concentra as atenções
de pais e filhos; Profissionalmente, é a altura para escalonarmos prioridades,
gerir o tempo, e tomar decisões.
Setembro é um mês fulcral. Cabe-nos recolher o máximo de
informação possível para podermos tomar as decisões mais corretas. O
processamento da informação é essencial: há que distinguir, reter e valorizar a
verdade, identificando e deixando de lado tudo o resto. Ouvem-se e lêem-se
muitas coisas em que alguns gostariam que acreditássemos e que a seu tempo se
verificará serem falsas.
O momento mais oportuno, o timing certo, pode ainda estar por definir, mas, nessa altura será tudo
o que falta. Os dados estão lançados e as cartas na manga, se as houver, serão então
jogadas. É só esperar para ver. E, estou convencida, não teremos de esperar
muito tempo para que as coisas fiquem mais claras do que já estão, porque a
verdade acabará, como sempre, por vir ao de cima. E o bom senso irá certamente
por prevalecer.
2.
Mesmo de férias, não resisti a ir
ver de perto o início das obras, finalmente retomadas, na Escola Secundário do
Padrão da Légua. Após quatro anos de espera, já era tempo. Todos estamos
lembrados que o estado de degradação a que a escola chegou foi tal que no final
do inverno passado as aulas tiveram mesmo de ser interrompidas, por motivos de
segurança: o vento tinha feito voar uma parte do telhado e chovia dentro das
salas de aula.
O projeto de requalificação da escola está orçado em 9,4
milhões e prevê-se que as obras terminem a tempo do início do ano letivo
2017-2018. A escola aumentará de 38 para 65 o número de turmas e um total de
1555 alunos, muitos dos quais virão de outras escolas do agrupamento.
Ultrapassadas questões burocráticas, as obras foram enfim
reatadas, correspondendo a uma garantia dada à JS em maio passado quando
acompanhei os jovens socialistas a uma reunião com o Ministério da Educação. O
facto de a situação ter sido desbloqueada é uma vitória de toda a comunidade:
na escola, os alunos, professores, o pessoal não-docente, os pais e
encarregados de educação tiveram papel importante. Mas quero sublinhar também o
empenho total e permanente da Câmara Municipal de Matosinhos na resolução do
problema, com o Presidente da Câmara, Guilherme Pinto, e o Vereador da
Educação, Correia Pinto, a demonstraram uma sensibilidade louvável para este
assunto. Também a maneira responsável e participativa como a Juventude
Socialista interveio nesta questão contribuiu para que as autoridades
responsáveis tomassem verdadeira consciência da gravidade da situação e
procurassem a melhor saída – o reatar da obras e o retomar, a breve trecho da
“normalidade” na vida da escola.
(Artigo publicado no "Jornal de Matosinhos", 02.set.2016)
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