02 setembro 2016

Regresso ao trabalho



1
Aí temos setembro, com o fim das férias e o regresso ao trabalho. As férias, merecidas e, espero, bem passadas, permitem-nos redobrar forças para os desafios que aí vêm e que se anunciam decisivos. Não haverá tempo para relaxamentos: os objetivos estão identificados e exigem que estejamos completamente focados, atentos e concentrados naquilo que verdadeiramente importa. Em família, o regresso à escola concentra as atenções de pais e filhos; Profissionalmente, é a altura para escalonarmos prioridades, gerir o tempo, e tomar decisões.

Setembro é um mês fulcral. Cabe-nos recolher o máximo de informação possível para podermos tomar as decisões mais corretas. O processamento da informação é essencial: há que distinguir, reter e valorizar a verdade, identificando e deixando de lado tudo o resto. Ouvem-se e lêem-se muitas coisas em que alguns gostariam que acreditássemos e que a seu tempo se verificará serem falsas.
O momento mais oportuno, o timing certo, pode ainda estar por definir, mas, nessa altura será tudo o que falta. Os dados estão lançados e as cartas na manga, se as houver, serão então jogadas. É só esperar para ver. E, estou convencida, não teremos de esperar muito tempo para que as coisas fiquem mais claras do que já estão, porque a verdade acabará, como sempre, por vir ao de cima. E o bom senso irá certamente por prevalecer.


2.
Mesmo de férias, não resisti a ir ver de perto o início das obras, finalmente retomadas, na Escola Secundário do Padrão da Légua. Após quatro anos de espera, já era tempo. Todos estamos lembrados que o estado de degradação a que a escola chegou foi tal que no final do inverno passado as aulas tiveram mesmo de ser interrompidas, por motivos de segurança: o vento tinha feito voar uma parte do telhado e chovia dentro das salas de aula.

O projeto de requalificação da escola está orçado em 9,4 milhões e prevê-se que as obras terminem a tempo do início do ano letivo 2017-2018. A escola aumentará de 38 para 65 o número de turmas e um total de 1555 alunos, muitos dos quais virão de outras escolas do agrupamento.

Ultrapassadas questões burocráticas, as obras foram enfim reatadas, correspondendo a uma garantia dada à JS em maio passado quando acompanhei os jovens socialistas a uma reunião com o Ministério da Educação. O facto de a situação ter sido desbloqueada é uma vitória de toda a comunidade: na escola, os alunos, professores, o pessoal não-docente, os pais e encarregados de educação tiveram papel importante. Mas quero sublinhar também o empenho total e permanente da Câmara Municipal de Matosinhos na resolução do problema, com o Presidente da Câmara, Guilherme Pinto, e o Vereador da Educação, Correia Pinto, a demonstraram uma sensibilidade louvável para este assunto. Também a maneira responsável e participativa como a Juventude Socialista interveio nesta questão contribuiu para que as autoridades responsáveis tomassem verdadeira consciência da gravidade da situação e procurassem a melhor saída – o reatar da obras e o retomar, a breve trecho da “normalidade” na vida da escola.

Voltarei em breve à Escola do Padrão da Légua. Quero continuar a acompanhar o evoluir das obras e fazer o que estiver ao meu alcance para que a escola possa rapidamente assegurar as condições mínimas de funcionamento.

(Artigo publicado no "Jornal de Matosinhos", 02.set.2016)


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