14 setembro 2016

Comissão Política Distrital

Depois de ter participado, em representação de Carlos César, na cimeira dos presidentes socialistas europeus, que decorreu em Paris, voltei ontem a Portugal, a tempo de participar na reunião da Comissão Política Distrital do PS-Porto. Em agenda estava o processo autárquico de Matosinhos, que nos últimos tempos ultrapassou as paredes da Concelhia local para aparecer nas páginas dos jornais.

Como já esta manhã a imprensa noticia, aquilo que ameaçava tornar-se uma enorme polémica acabou por ser votado e resolvido por uma esmagadora maioria dos militantes – e nunca tinha visto uma reunião tão participada, com a presença de 95 por cento dos membros. Na primeira votação, feita por voto secreto, 70 militantes votaram contra a ratificação da proposta da Concelhia de Matosinhos, que teve apenas quatro votos a favor (houve também um nulo e uma abstenção). Na segunda votação, 96 por cento dos militantes votou a favor de que a Distrital chamasse a si o processo de escolha do futuro candidato socialista em Matosinhos.

As eleições autárquicas serão apenas em outubro de 2017. Falta mais de um ano e o PS dispõe de muito tempo para definir, sem atropelos, quem protagonizará a candidatura do partido à Câmara Municipal de Matosinhos. Neste contexto, é importante conversar e construir entendimentos, nomeadamente com Guilherme Pinto e o seu grupo de independentes – independentes que, todos o sabemos, pertencem à mesma família política do PS – para fortalecer o partido e dar-lhe a coesão necessária para conseguir a vitória. Reganhar Matosinhos é fundamental para o Partido Socialista. Mas só um PS forte e unido o conseguirá.

Neste processo, estou, como sempre estive, ao serviço do PS. Espero e desejo contribuir para criar um clima de união que engrandeça o partido e lhe permita ganhar as Autárquicas. Enquanto dirigente concelhia, distrital e nacional, defenderei o partido e lutarei para que se reúnam as condições necessárias à vitória do Partido Socialista na Câmara de Matosinhos e nas suas freguesias.

Resumindo: todos temos de estender pontes, quer dentro quer fora do partido, para pacificar o PS, envolver a sociedade civil, criar consensos e a dinâmica mobilizadora capaz de nos dar uma vitória eleitoral. Mais do que qualquer outra coisa, é isso que os militantes do PS – todos os militantes – querem.


Vamos fazê-lo!

4 comentários:

  1. Cara Luísa Salgueiro.
    Eu como membro da CP Distrital do PS Porto e ouvindo toda esta polémica em Matosinhos, onde o seu nome é amplamente falado para ser uma putativa candidata, esperava mais de si.
    E só esperava uma coisa... que pelo menos uma vez, tivesse pedido a palavra e tivesse falado aos militantes. Só isso!
    É lamentável o seu nome (mal ou bem, não está em causa) ser sempre falado, quer nos meandros do PS Matosinhos quer nos jornais, e nunca tenha ouvido uma palavra sua a viva-voz.
    Estará à espera que outros façam o caminho na lama para depois a Luísa chegar, ver e vencer?
    Como diz a boa gente do Porto (e de Matosinhos): "Quem quer a bolota, trepa".
    Devia ter pedido palavra na terça feira e dado o seu ponto de vista.
    A solução não é refugiar-se em blogs. Ou será que é assim que espera fazer campanha em Matosinhos?

    PS: Pode publicar ou não este comentário. É-me indiferente. O importante é que chegue a si e a faça pensar.
    Não estou de todo contra si, pelo contrário, mas a forma de fazer o seu caminho, muda e calada, é muito criticável.

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    1. Caro Anónimo,

      Admito que pensei duas vezes antes de publicar o seu comentário. Por um motivo muito simples – o seu comentário é anónimo.

      Como deixei muito claro desde o meu primeiro artigo neste blogue, a moderação de comentários foi ativada “para evitar que sejam publicadas palavras que eu considere ofensivas, injuriosas ou difamatórias, que não serão toleradas nem permitidos ataques pessoais. Todos os outros comentários serão bem-vindos e publicados, porque este espaço, tal como Matosinhos, é meu, é seu, é nosso.” Aquilo que eu deveria ter acrescentado, mas faço-o agora, é que não publicarei comentários de quem não tem a coragem de os subscrever.

      Intervim muitas vezes publicamente dando a minha opinião sobre o processo autárquico socialista em Matosinhos. Na minha Concelhia, por exemplo, faltei a muito poucas reuniões (e quase sempre por questões de agenda partidária) e sempre fui interventiva. Não sou conhecida por ser de silêncios, mas de intervenção. No partido e na comunidade. Só alguém distraído – ou mal-intencionado – pode pretender o contrário. Basta reler alguns dos artigos que publiquei na imprensa e neste blogue.

      Registo o facto de um comentário não assinado, não assumido, feito sob o manto opaco do anonimato dizer que me refugio em blogues. Engana-se, caro Anónimo: eu exponho-me todos os dias neste blogue, 24 horas por dia. Assumo o que escrevo neste canal de comunicação que criei com os militantes e com a sociedade como um todo.

      O que não faço é refugiar-me no anonimato.

      Passe bem.

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  2. Completamente de acordo com a avocação do processo de escolha do candidato à Câmara municipal de Matosinhos, e concordo plenamente que o seu atual Presidente Guilherme Pinto tenha uma palavra a dizer em todo o processo, até porque eu fui um dos 70 que votou a favor da avocação do processo em Matosinhos ass. Júlio Rodrigues

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  3. Completamente de acordo com a avocação do processo de escolha do candidato à Câmara municipal de Matosinhos, e concordo plenamente que o seu atual Presidente Guilherme Pinto tenha uma palavra a dizer em todo o processo, até porque eu fui um dos 70 que votou a favor da avocação do processo em Matosinhos ass. Júlio Rodrigues

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