07 outubro 2016

450 Milhões de euros para as empresas


A aceleração da execução dos fundos comunitários, que o primeiro-ministro, António Costa anunciou esta manhã como prioritária, é uma excelente notícia para a economia do País. Nesta fase, o objetivo é fazer chegar às empresas qualquer coisa como 450 milhões de euros até ao final do ano. É dinheiro fresco que entra na economia e que pode alavancar a competitividade das empresas, a criação de postos de trabalho e a consolidação de um clima de tranquilidade e de paz social que o Partido Socialista criou desde que chegou ao Governo.

No Montijo, onde decorreu a iniciativa COMPETE 2020 – Programa Operacional Competitividade e Internacionalização, António Costa recordou que "há um ano tinham sido disponibilizados quatro milhões de euros, por isso fixámos o objetivo de 100 milhões de euros em 100 dias. Hoje já atingimos os 300 milhões de euros e continuamos a trabalhar para cumprir a meta de ter 450 milhões de euros financiados às empresas até ao final do ano".

Num contexto em que quer o Estado quer as autarquias dispõem de meios escassos e o financiamento bancário é difícil, o recurso aos fundos comunitários é essencial para promover o crescimento económico e prosseguir uma trajetória de desenvolvimento. No primeiro concurso no âmbito dos sistemas de incentivos Portugal 2020 foram apresentados projetos orçados em mais de três mil milhões de euros. Segundo dados do Ministério do Planeamento e das Infraestruturas, já estão aprovados mais de 1,6 mil milhões de euros de novo investimento e os empresários já se comprometeram com 28 mil postos de trabalho em Portugal desde que este Governo está em funções.

Isto significa que o clima de estabilidade que se vive em Portugal permitiu que houvesse investimento privado. Os números do Instituto Nacional de Estatística apontam para isso mesmo: um aumento de 7,7 por cento no primeiro semestre deste ano.

Mas o Governo quer mais e pretende acelerar o investimento. Por isso, quem antecipar para este ano o investimento previsto para 2017 nas candidaturas que já estão aprovadas, tem mais 10 por cento de comparticipação e as empresas que executarem até dezembro mais de metade do investimento previsto têm uma taxa adicional de 7,5 por cento de comparticipação.

Paralelamente, o Governo do Partido Socialista continua a trabalhar numa solução que permita estabilizar o sistema financeiro estabilizado para que a Banca cumpra a sua função de assegurar as poupanças das famílias e facilite o crédito às empresas. 

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