A Distrital do Porto recebeu ontem o manifesto de uma
centena de dirigentes socialistas de Matosinhos que me apontam como “a
militante melhor colocada para liderar a candidatura do PS à Câmara". O
documento é assinado por 80 por cento dos dirigentes locais e inclui os
coordenadores das secções de residência de Matosinhos, Custóias, São Mamede de
Infesta, Perafita, Guifões, Lavra e Santa Cruz do Bispo.
É uma declaração de apoio e de confiança que tenho de
agradecer. Fico muito sensibilizada por os signatários falarem de mim apontando
a "grande experiência política nacional e autárquica" ou "o
profundo conhecimento da realidade local e suas instituições, o dinamismo que
emprestou aos pelouros que dirigiu nos três mandatos em que foi vereadora, o
reconhecimento de que goza junto dos principais setores da sociedade
matosinhense e o trabalho desenvolvido a nível nacional como deputada,
nomeadamente na saúde".
Como dizer não ao chamamento de uma tão esmagadora
maioria de dirigentes do meu Partido?
Ao longo dos últimos (muitos) meses fui escutando encorajamentos
para assumir, em nome do Partido Socialista, a candidatura à Câmara Municipal.
Nunca fui indiferente a esses estímulos – mas sempre defendi que respeitaria as
indicações das estruturas do PS e que a minha prioridade seria sempre a
reunificação do Partido, promovendo a necessária pacificação entre as várias
correntes e sensibilidades internas.
Por outro lado, assumi há muito tempo que estaria sempre
disponível para desempenhar o papel que o PS me reservasse, qualquer que ele
fosse, no sentido de assegurar a vitória eleitoral que devolva a Câmara de
Matosinhos ao Partido Socialista. A vitória é possível e, em plena
consciência, penso que tenho a obrigação de contribuir para ela segundo os interesses
e as necessidades do Partido.
O meu discurso e posição mantêm-se: sim, estou disponível
para encabeçar a lista do Partido Socialista à Câmara Municipal de Matosinhos
se for essa a vontade do Partido e se puder, como penso ser o caso, contribuir
decisivamente para o crescimento do PS. Se os meus camaradas do Partido
Socialista assim o entenderem, penso que chegou o momento de colocar a minha
experiência ao serviço de Matosinhos de uma forma mais direta do que acontece
na Assembleia da República.
Julgo que o meu conhecimento da realidade local, das
instituições sociais, culturais e desportivas do concelho e do tecido
empresarial podem trazer benefícios para Matosinhos.
Se o Partido Socialista assim o quiser, serei candidata à
Câmara Municipal de Matosinhos. Se o quiser, assumo a candidatura com a coragem, a determinação e a vontade de protagonizar uma candidatura em que todos os
socialistas se revejam. Uma candidatura inclusiva que defenda com firmeza os
valores do Partido Socialista – mais justiça social, mais emprego, mais coesão
social, mais igualdade de oportunidades, enfim, mais Democracia.
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